segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
2010
É um disfarce, é uma máscara, é proibido, falam em pecado, apontam o dedo, jogam pedras, chicoteiam, escorraçam, maldizem, não entendem, não aceitam, discriminam, profanam... Ainda assim, é evidente, é estampado no olho, é delicioso, é sublime, é o paraíso, é sonho de consumo, é pedra preciosa, delicioso martírio, padecer no paraíso, abre todas as portas, dizem e querem, entendem e desejam, anseiam e prometem...
É contradição, é maldição, é empurrar pra fora e puxar pra si, é sair correndo e segurar a mão, é fugir de medo e pedir pra ficar, é querer esquecer e lembrar a cada inspirar, é desejar que acabe de uma vez e querer que dure para sempre, é achar ilusão e querer eterno, é pensar somente no agora e fazer plano pra vida inteira, é desejar furtivo e se fazer perene...
Por isto, o mundo gira. Por isto, a vida vale a pena ser vivida. Por isto, Feliz 2010!
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Copiando Zeca Baleiro (Crônica publicada na ISTOÉ de 6/Jan/2010):
"Nesta época de salamaleques e virada de ano, quero desejar a todos um ano menos febril, no sentido veloz-cotidano da palavra, e mais febril, no sentido apaixonado que ela carrega"
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