Não tenho dúvidas de que um dos momentos em que eu sinto mais falta dele é quando me pego cuidando dos pequenos doentes. A virose que me atacou antes do Reveillon, derrubou o Matheus no domingo (até comentei aqui que ele tava tendo febre) e desde ontem assola o Thomás.
Eu sei que num é nada grave, uma gripe, febrezinha... Sei que em alguns dias ele vai estar bom, Matheus já tá bem, bastam antitérmico e líquido e vick e tal. Sei, sim. Racionalmente, eu sei. Mas vai dizer isso para o meu coração que fica moído ao ver meu pequeno "mais pequeno" sem conseguir dormir com o nariz que não desentope, sem conseguir segura o "bubu" (chupeta) na boca porque precisa respirar por esta e que chora, a cada meia hora, pelo desconforto respiratório e tosse, tosse, tosse?!?!?
Nessas horas, eu lembro como ele tomava a frente de tudo, resolvia todas as crises, doenças, viroses, me passava os prognósticos e me deixava tranquila, tranquila... Lembro perfeitamente da segurança que ele me passava nesses momentos, segurança de não precisar saber nem o nome nem os horários dos remédios, porque ele mesmo cuidava de tudo ou passava para a Lalá e ligava para saber se estava tudo direitinho. É claro que eu monitorava, acompanhava, acalentava os nossos pequenos e acordava também nas noites. Mas o pesado sempre era com ele.
Eu sempre soube que eu não teria jeito para segurar essas ondas e agora me pego aqui me virando. Como diria Renato Russo: "Mesmo sem te ver, acho até que estou indo bem...".
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