quarta-feira, 10 de junho de 2009

Não leiam

Quero logo advertir que tratarei de assunto polêmico, mas quero deixar claro que tudo que estará aqui declinado será reflexo da minha opinião, da minhaa visão do mundo, com o que ninguém é obrigado a concordar. Achou chato? O X no canto superior direito é a serventia da casa.




Eu não acredito em Deus. Eu não acho que exista este ser que guia a vida das pessoas e decide quem vai viver e morrer, quem vai passar no concurso, quem vai ser feliz, quem vai ser rico, se merecemos o céu ou o inferno, e que é capaz de perdoar o pedófilo, o assassino de crianças, os sequestradores, se eles se arrependerem na hora da morte, mas que é incapaz de impedir o sofrimento das vítimas. Eu não acredito que ele criou o mundo e o homem. Não acredito, ponto.

Mas eu acredito nas pessoas, na solidariedade, na compaixão, no sentimento humano, no poder do que desejamos para nós e para os outros. Eu acredito que somos capazes de formar energia positiva suficiente e capaz de operar milagres. Pronto, falei. Eu não acredito em Deus, mas acredito em milagres. Eu acredito que nossos pensamentos têm poder.

Por tudo isso, eu me assusto quando descubro que tem gente desejando o mal, querendo ver alguém se ferrar. Porque eu acho que é pelo pensamento, pelo que somos para com os outros e pelo que desejamos que nos tornamos mais humanos, acho também esse tipo de comportamento reprovável. Pensando bem, tem gente que torce para ver a desgraça alheia e vibra muito quando ela acontece (vibra por dentro; por fora, o cínico se faz de solidário) e desse tipo de gente, eu quero é distância e mantenho, mas nem sempre consigo vencê-las.

Hoje eu ouvi uma história de muito sofrimento, de uma amiga que passou por maus bocados com o marido, ausente, frio, negligente, desrespeitoso, até infantil. Ela estava grávida de gêmeos, sozinha numa cidade grande, sem família, sem ninguém com quem contar, foi a todas as consultas do pré-natal sozinha, e só não foi sozinha à maternidade porque a mãe veio para o nascimento dos netos.

Não, eu realmente não acho que alguém seja capaz de desejar isso a ela. Mas eu penso que quando eu me vi grávida, nas circunstâncias em que eu fiquei, alguém deve ter dito "bem feito! Agora ela se ferrou!". pois num é que não? E depois disso, acho que este tipo de gente não pode mais contar vitória... Não em relação à minha história! Ainda bem!

Não sou melhor, nem perfeita, nem imune a sentimentos ruins... Tenho meus momentos de ódio mortal, de inveja, de rancor... Mas eu só num deixo que eles tomem de conta da minha mente nem controlem minhas ações. Prefiro me preocupar com as minhas questões domésticas a perder meu tempo com o disse-me-disse. Levo a minha vida assim e tem me sido doce e psicologicamente saudável.

Nenhum comentário: