Não é mais tão fácil. Escrever sempre foi uma abrir-se, expor-se, mostrar-se, contar-se. Nunca tive qualquer pudor em dizer, a quem se interessar, sobre meus sonhos, devaneios, fragilidades e medos. Sempre foi uma explosão, as idéias iam saindo sozinhas, pulando nos meus dedos e, não mais que de repente, apareciam textos incrivelmente sensíveis na tela do computador.
Não é mais assim... Tento percorrer meu infinito particular (como diria Marisa Monte) e não há mais a dor, nem a tristeza, nem a solidão, "mas pra escrever um samba com beleza, não seria preciso um bocado de tristeza?". Talvez... O fato é que agora me falta por demais a tão falada inspiração. Aquela que me vinha fácil, que me fazia explodir em textos sentimentais e até que profundos, hoje simplesmente foge de mim e me deixa aqui com essa cara de "e agora o que é que eu faço??".
Aguardem por notícias, quando a mais do que desejada das gentes chegar, dou o ar da graça por aqui, ok?
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