quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu quero tanto

Eu não quero ser sombra, reflexo, muleta, o que dá pra ser. Eu quero ser o corpo, a imagem, a perna, o que é. Eu não quero ser falta de opção, o que sobrou, o substituto, o sobrevivente; eu quero ser a primeira opção, o prato principal, o eleito, o vivente. Eu não quero ser segundo plano, eu quero ser objetivo. Eu não quero ser consequencia, eu quero ser razão. Eu não quero ser atalho, eu quero ser o caminho. Eu não quero ser coadjuvante, não quero ser acompanhamento; eu quero ser a estrela, o foco, o alvo. Eu não quero meio termo, morno, conveniente, razoável; eu quero avassalador, quente, inexplicável. Eu quero ser única, eu quero ser tudo, eu quero perder o ar, eu quero tanto...

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Outra dica de filme: Brilho eterno de uma mente sem lembranças.

Se a gente pudesse excluir da mente tudo aquilo que nos causa dor e sofrimento. Deletar, como um arquivo de computador, tudo que remete àquilo. Se isso fosse realmente possível, será que a gente ia ser mais feliz? Será que a gente ia conseguir? O filme te propõe essa reflexão. Será que você quer mesmo apagar tudo de bom? Todas as memórias? Os momentos vividos? Será?

Em se tratando de relacionamento amoroso, depois do filme, eu cheguei às seguintes conclusões:

1 - A gente não escolhe por quem vai se apaixonar. Acontece, sem querer, sem razão e contra tudo que você havia planejado. Nem sempre no momento mais oportuno, nem sempre do jeito certo. Simplesmente acontece.
2 - Quando alguém causa esse arrebatamento - convenhamos, pouquíssimas vezes na vida isso acontece -, mesmo que você delete tudo que viveu e comece all over again do zero, no momento que encontrar essa pessoa, vai sentir tudo de novo.
3 - Mesmo que exista na relação muitos pontos negativos e um final triste, ainda assim vale a pena, pelos muitos momentos bons vividos.

PS: Esse blog não é de cinema, só pra constar.

2 comentários:

BIC disse...

Oi Marcele,

Realmente todas as suas conclusões são verdadeiras, pois as vivo ... não queria, mas as vivo e mesmo doendo é bom demais lembrar dos momentos legais que passamos juntos, mesmo eu sendo para ele uma segunda opção ... aff!

Bjs

Accácia disse...

Tenho que concordar com vc...tb não sei ser morna,pela metade...
Sou o além, o quero mais!
E no seu 2º ponto posso falar com propriedade:isso me aconteceu!
Com o pai de minha filha!
E coloquei meu casamento em risco por conta desse sentimento louco e arrebatador que senti(sinto) por um homem que não presta!Mas coração vê caráter?NÃO!!!
Adorei o post!
Beijo!