A delicadeza que abraça. O olhar sereno que compreende. Carinho que mima e promove momentos mnemônicos. As palavras que chegam como afagos oriundas de alguns milhares de quilômetros de distância ou do interlocutor à frente. Pensamentos tão interligados que causam sustos e me-do. Companhia preciosa e permanente e cotidiana e querida. Depois que a concretude atingiu os sentidos, sumiram as dúvidas. E quando a certeza se fez, se fez também a constatação de que outras portas devem ser abertas. Compreensão de que a vida segue e que é cheia de possibilidades outras. Coincidência que surge quando menos se espera. São perspectivas, probabilidades. Tudo ao mesmo tempo agora. Chove em diferentes locais e a esperança se renova. Chove mais que se esperou e não há mais dúvida. Há que se reconhecer esses momentos porque são únicos. Há que se aproveitar as surpresas boas e as peças felizes pregadas pela vida. Há que se abrir portas e janelas para sorte entrar, para a novidade invadir. Tinha gente batendo faz tempo e a casa fechada para o novo que se mostra disponível. Tinha gente batendo, pedindo abrigo, oferecendo companhia e a porta fechada. Hora de abrir. Hora de recomeçar, de se permitir, de ir em frente. Deixa o sol brilhar e invadir os recônditos mantidos no escuro como que para esconder as feridas. Deixa a vida entrar e fazer redemoinhos na barriga e coração. Deixa, menina, deixa!
Eu deixo.
2 comentários:
Deixe então,menina...
Que seja feliz assim!Que volte a sorrir por inteiro...que encontre novamente a felicidade!
Beijo!
Deixa menina....é isso mesmo... Vc sempre no caminho certo, no momento certo... Não tenha dúvida do q manda seu coração.
Postar um comentário