sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Para terminar, CFA, porque eu me vejo em absolutamente tudo que ele diz:

"Porque ver é permitido, mas sentir já é perigoso. Sentir aos poucos vai exigindo uma série de coisas outras, até o momento em que não se pode mais prescindir do que foi simples constatação" (Os cavalos brancos Napoleão)

"No momento em que a gente vê uma coisa ela se torna irreversível inconfundível porque há um momento do irremediável como existem os momentos anteriores de passar adiante tentando arrancar o espinho da carne há o momento em que o irremediável se torna tangível eu sei disso" (A quem interessar possa)

"Eu tinha qualquer coisa assim como andar de costas, quando todos andam de frente. Qualquer coisa como gritar, quando todos calam. Qualquer coisa que ofendia os outros, que não era a mesma deles e fazia com que me olhassem vermelhos, os dentes rasgandos as coisas, eu doía neles como se fosse ácido, espinho, caco de vidro" (O mar mais longe que eu vejo)

"Eu dava um cavalo branco para ele, uma espada, dava um castelo e bruxas para ele matar, dava todas essas coisas e mais as que ele pedisse, fazia com a areia, com o sal, com as folhas dos coqueiros, com as cascas dos cocos, até com a minha carne eu construía um cavalo branco para aquele príncipe. Mas ele não queria, acho que ele não queria, e eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo" (O mar mais longe que eu vejo)

"AS MINHAS VERDADES ME BASTAM, MESMO SENDO MENTIRAS" (Itinerário)

Um comentário:

Miúda disse...

Eu amo CFA.
Adorei passar por aqui.
Certamente voltarei.